sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Fonte do Ídolo em Braga - PT




A Fonte do Ídolo localiza-se na rua do Raio, na freguesia de São José de São Lázaro, cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.

 



Fomos em Agosto de 2017, na ocasião também estava tendo uma exposição fotográfica de Miguel Louro ao qual vimos e logo em seguida fomos ver as ruínas!








História


Constitui-se num antigo monumento da época romana. A cidade de Bracara Augusta foi fundada por volta de 16 a.C., sob o governo de Augusto, implantada numa região antes ocupada por povos nativos. Os romanos, geralmente tolerantes em matéria religiosa, permitiam o culto a divindades locais, além dos deuses romanos.

Possivelmente construída no século I, a Fonte do Ídolo insere-se nesse contexto, sendo um santuário dedicado a um deus local chamado Tongoenabiago, associado aos cursos de água.

A fonte é o único monumento romano de Bracara Augusta a ter sobrevivido relativamente intacto até aos nossos dias, sendo muito importante pelas informações que fornece sobre o culto de deuses indígenas à época romana.

Está classificado como Monumento Nacional desde 6 de Junho de 1910.






Características

Consiste numa fonte de água com inscrições e figuras esculpidas num afloramento natural de granito. Uma inscrição indica que um indivíduo de nome Célico Fronto, natural de Arcóbriga, mandou fazer o monumento. Perto dessa inscrição encontra-se uma figura vestida com uma toga, que poderia representar o dedicante. Ao lado, sobre a fonte de água, encontra-se outra figura esculpida: um busto, erodido, dentro de um nicho de perfil clássico com uma figura de uma pomba no frontão. Perto dessa figura existe também outra inscrição com o nome do dedicante e o nome da divindade Tongoenabiago, que provavelmente é representada pela figura do nicho.

Perto da fonte foram também descobertos vestígios arquitetónicos que indicam que o santuário pode ter sido parte de um templo.





Informações úteis

FONTE DO ÍDOLO
Rua do Raio
4700-922 Braga

Telefone: +351 253 218 011
fonte.idolo@cm-braga.pt Visitar o website da Fonte do Ídolo

Horário:
Segunda a Sexta-feira – 9h30/13h00 – 14h00/17h30
Sábado – 11h00/17h30
Encerra aos Domingos e Feriados

Entrada:
€3.15 – Visita conjunta às Termas Romanas do Alto da Cividade e Fonte do Ídolo
€1.85 – Bilhete normal
€0.95 – Portadores de cartão Jovem, Jovem Munícipe ou BragaKid*
Reformados*
Estudantes e Professores*
Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos*
Portador de deficiência e acompanhante*
Família com dois filhos, sobre o preço de ingresso de um dos Pais*
Famílias numerosas (com três ou mais Filhos), sobre o preço de ingresso de ambos os Pais*
Isenção - Crianças até aos 14 anos (inclusive)
Profissionais no desempenho das suas funções nas áreas de arqueologia, museus, turismo e jornalismo*
Professores e alunos no âmbito de visitas de estudo oficialmente programadas
Grupos credenciados de Instituições de Solidariedade Social*
Trabalhadores do Município*
Cidadãos nacionais em situações de desemprego*

* Devidamente identificados

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Praia Fluvial de Adaúfe - Braga / PT



E quem disse que Braga não tem praia? Praia Fluvial de Adaúfe em Agosto de 2017!


Adaúfe é uma freguesia do concelho de Braga, localizada a menos de 10km do centro da cidade. Aproveitando as margens do rio Cávado e alguns moinhos existentes nasceu esta praia, muito frequentada nos meses de Verão.










As águas limpas e a beleza natural do local cativam qualquer apreciador da natureza. Possui  estacionamento, bares, restaurantes e é vigiada. Pode fazer pic-nic, desportos na água ou apenas descansar, ler um livro....













Nos meses de Verão (Junho, Julho e Agosto) existem autocarros que fazem percursos diários entre a Avenida Central (em Braga) e a praia. Este
Transporte é feito pelos TUB (Transportes Urbanos de Braga).

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A Lenda do Galo de Barcelos




A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. 

Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou. nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. 

Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. 

O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz e seguiu seu caminho para cumprir a promessa. Anos depois, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem.


domingo, 28 de janeiro de 2018

Barcelos - PT



Atravessando a antiga ponte sobre o Rio Cávado, entramos numa das localidades mais emblemáticas da arte popular minhota, Barcelos.

É uma cidade antiga, situada num local com vestígios arqueológicos desde a Pré-História, mas foi no séc. XII que sua história começou, primeiro quando D. Afonso Henriques lhe concedeu foral e a tornou vila e depois quando D. Dinis, em 1298, quis compensar o seu mordomo-mor João Afonso e o tornou conde, doando-lhe a povoação em título.

Em 1385, o Condestável Nuno Álvares Pereira tornou-se o 7º Conde de Barcelos. Entregaria a vila como dote no casamento da filha D. Beatriz com D. Afonso, bastardo do rei D. João I. Começou então uma época de grande desenvolvimento e dinâmica para Barcelos, revelado com a construção da ponte, a muralha (de que resta a Torre da Porta Nova), do Paço dos Duques e da Igreja Matriz. São estes monumentos que constituem hoje o centro histórico da cidade que mantém um agradável ambiente medieval pontuado por solares e casas históricas como o Solar dos Pinheiros ou a Casa do Condestável.

Um passeio a Barcelos não pode dispensar o antigo Largo da Feira, hoje Campo da República, onde se encontram as setecentistas Igrejas do Bom Jesus da Cruz, e da Nossa Senhora do Terço e onde se realiza a maior feira de artesanato do país, todas as quintas-feiras. Se perder a feira semanal, visite o Museu da Olaria e o Centro de Artesanato de Barcelos, onde tem uma boa perspectiva sobre a expressão artística minhota. De todas as peças aqui produzidas, o colorido Galo de Barcelos é o mais representativo, não esquecendo as bandas de música e as figuras retratando hábitos e costumes da região. 
Igreja do Bom Jesus da Cruz

 
A Torre Medieval está localizada no centro da cidade de Barcelos e fez parte de um conjunto composto pela antiga Muralha da cidade. Deste conjunto apenas nos resta esta torre, a antiga muralha foi, infelizmente, demolida ao longo dos séculos, graças à evolução da malha urbana.

Não se sabe ao certo a data da sua construção, mas deverá ter sido, talvez, pelo século XV. Foi torre de vigia e posteriormente cadeia, função que ocupou entre o século XVII e meado do século XX.
A Torre Medieval encontra-se em muito bom estado de conservação e está hoje ocupada pelo Centro de Interpretação da Cidade e do Galo. 


Sem necessidade de marcação, é possível visitar a loja de artesanato que existe logo à entrada.
A Torre está aberta ao publico de segunda a sexta das 10h às 18h.
Aos sábados,domingos e feriados, das: 10h às 13h e das 14:30h às 17:30h.
Encerra nos dias 24 e 25 de Dezembro. 1 de Janeiro. Sexta-feira santa e dia de Páscoa.
Torre Medieval







Sobre a lenda do Galo de Barcelos, contaremos no próximo post!

 

Prefeitura de Barcelos
O edifício da Câmara Municipal de Barcelos (Câmara Municipal) está localizado no Largo do Município, em frente à Igreja Matriz e o Monumento a Antônio Barroso. É um edifício bonito e imponente de dois andares. Sua fachada principal é constituída por uma galeria de arcadas no piso térreo e janelas multi-painéis na parte superior. Fique altura e escalar as torres, onde escudos individuais e relógios da cidade, que são cobertos com pináculos forja estão localizados. Na verdade, o prédio que vemos hoje é o resultado da união de vários realizada no ano de 1849: O antigo Hospital do Espírito Santo sobre a Capela de Santa Maria do século XVI, a torre e a Casa da Câmara XV, a ex-XVII Misericórdia e o Palácio Conselho XIX.

Dentro do prédio, além de serem os escritórios municipais, várias exposições temporárias, a entrada é gratuita.


Museu Arqueológico
O Museu Arqueológico de Barcelos é um museu ao ar livre, localizado no interior do Palácio dos Condes de Barcelos. É um museu histórico, que apresenta igrejas e conventos faltando elementos arquitetônicos, heráldicas pedras antigas casas nobres, sarcófagos medievais, etc. A peça mais importante é o cruzeiro do senhor do galo, do século XIV. Objetos são organizados no chão (difícil de acreditar, mas é assim), então acho que em poucos anos lá é nada para se fazer um briefing sobre a história da cidade.
A visita é gratuita, e o recinto está aberto diariamente no verão das 9 às 19h e no inverno

9-17.30 h.





Cruzeiro do Senhor do Galo

 O Cruzeiro do Senhor do Gallo é a mais importante peça em exposição no Museu Arqueológico de Barcelos. É um cruzeiro românico do século XIV que inicialmente estava em Barcelinhos (um dos distritos de Barcelos, localizado do outro lado do rio). É feita de pedra e está totalmente gravada com baixos-relevos que contam a lenda do Galo de Barcelos, o símbolo da cidade. Se encontra no recinto do Palácio dos Condes de Barcelos.










Pelourinho de Barcelos

Teatro Gil Vicente

Restaurante Porta Nova
Jardim Barroco
Monumento ao Bombeiro Voluntário