quinta-feira, 31 de julho de 2014

Chile - Um pedacinho do primeiro mundo na América Latina.

Esta foi uma viagem muito especial para nós, por ser nossa primeira experiência fora do Brasil.  A Júlia, na época, tinha três anos e um dos nossos propósitos era justamente levá-la para conhecer a neve. O Chile, no entanto, se mostrou muito mais do que um local próximo ao Brasil para se conhecer a neve.  

Ficamos nove dias em Santiago, tempo mais do que suficiente para curtir as várias e diversificadas atrações culturais da cidade, que é linda e cativante. O povo é extremamente hospitaleiro, culto e adoram brasileiros. Não faltam opções de hospedagem e alimentação para todos os gostos e bolsos, mas, no geral, é um destino barato, que não assusta o turista com preços exorbitantes.

Passear em uma praça, depois das 22 horas - algo impensável na maioria das grandes metrópoles brasileiras - em Santiago, pode ser feito sem medo. A cidade é bastante segura, com "carabineiros" (a Polícia Militar de lá) em todos os lugares, de forma que, não raro, se observa  nas praças da cidade, altas horas da noite, casais de namorados, grupos de amigos conversando ou idosos passeando, cenas que, no Brasil, hoje, só conseguimos ver em novelas de época.

Neste e nos próximos posts começamos a contar um pouquinho a respeito de nossa viagem a Santiago do Chile, oferecendo ao leitor amigo, algumas dicas e curiosidades sobre esse destino encantador.

PLANEJAMENTO:
Aqui vai a primeira dica: Ao contrário do que faz a maioria das pessoas, descartamos de plano a aquisição de pacotes turísticos. Além de economizarmos cerca de 30% daquilo que gastaríamos contratando uma operadora, tivemos toda a liberdade para conhecermos os pontos mais interessantes e dispensando aquilo que entendemos que poderia ficar para uma segunda visita. Santiago ajuda, já que a cidade é muito bem servida de transporte público: Você pode ir a praticamente qualquer lugar de metrô que, embora antigo, é muito confortável e bem diferente das "latas de sardinha" que os paulistas e cariocas estão acostumados. Nos poucos locais não atendidos por esse meio de transporte, táxi é uma opção não tão custosa.

O VOO:
 
A viagem de avião dura cerca de três horas, saindo de São Paulo. Na ida, viajamos pela LAN e voltamos pela TAM que, na realidade, hoje constituem uma mesma empresa (LANTAM).

Dica para viagens longas com crianças pequenas: Procure um vôo que saia durante a noite, madrugada ou, no máximo, de manhã bem cedo. No nosso caso, decolamos às sete horas da manhã e a Julia acabou dormindo boa parte do trajeto. Quando acordou, já estávamos a cerca de meia hora da aterrissagem. 

Segunda dica: Procure levar em uma bolsa, kits infantis de pintura ou desenho, livrinhos ou gibis. Como é de se imaginar, os pequenos acordam com "as baterias carregadas" e se você não tiver algum tipo de distração que os mantenha sentados e entretidos, pode se pegar correndo atrás do seu pequeno nos corredores do avião.



Jú caiu no sono assim que entrou no avião!

Com o Kit de pintura!

Chegando em Santiago!
Cordilheira dos Andes!

Chegando!